O risco de complicação existe em todos os tipos de cirurgia, por isso é essencial escolher um profissional capacitado para tratar possíveis adversidades. No caso do tratamento das hérnias inguinais, aquelas que acontecem na virilha, as possíveis complicações são:
1 – SEROMA: O acúmulo de líquido no local da cirurgia/hérnia. Ocorre principalmente em hérnias grandes e geralmente têm evolução benigna, com absorção espontânea do líquido em 4-6 semanas. O repouso e realização de compressas (gelo e calor) nos primeiros dias ajuda a diminuir esta intercorrência.
2 – HEMATOMA ESCROTAL: É o acumulo de sangue junto a bolsa escrotal. Causam mais desconforto que os seromas e podem necessitar de intervenção/drenagem cirúrgica. A técnica cirúrgica cuidadosa pode diminuir este tipo de complicação.
3 – INFECÇÃO: As cirurgias de hérnia inguinal são consideradas limpas e o risco de infecção é menor que 1-2%. Este risco é ainda menor nas cirurgias laparoscópicas ou robóticas. Tratamento com antibióticos e eventual retirada da tela podem ser necessários.
4 – ORQUITE ISQUÊMICA: Inflamação do testículo que geralmente ocorre em até cinco dias após a cirurgia decorrente da manipulação do vasos que levam e trazem o sangue para o testículo. O tratamento é feito com o uso de medicamentos anti-inflamatórios e suspensório escrotal.
5 – INFERTILIDADE: Pode ocorrer nas cirurgias de hérnias bilaterais em caso de lesão no ducto por onde passam os espermatozóides. Os casos são considerados raros.
6 – LESÕES VASCULARES ou de ÓRGÃOS: São extremamente raras e podem atingir órgãos como a bexiga e o intestino. O risco é maior em casos de grandes hérnias e hérnias recidivadas.
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Dr. Christiano Claus
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